domingo, 7 de junho de 2009



Património Cultural

ROTUNDA "O FARRAPEIRO"


Para homenagear a figura mais histórica e típica do Dominguizo, foi inaugurada em 1993 a rotunda do acesso à ponte Dominguizo - Alcaria, onde se encontra a estátua “O Farrapeiro”. As inscrições da base da estátua demonstram claramente em que consistia este oficio: “O Farrapeiro do Dominguizo negoceia o que deitam fora e anda pelo mundo até agora. Pregando vai: Sucatas. Pelas de coelho ou farrapos.”.

CAPELA DE S. SEBASTIÃO

Não se conhece a data da sua construção. Esta Capela era a antiga Igreja Matriz do Dominguizo. No seu interior encontramos sepulturas de pessoas importantes, tal como a de João José Castelo Branco e D. Ana Bárbara Proença Ginjal. Esta Capela tem um altar e uma imagem do Divino Mártir S. Sebastião, peças de arte popular. Contudo a imagem existente não se trata da original, pois diz-se que a imagem do Santo foi roubada. A lenda diz que o Divino Mártir S. Sebastião salvou a aldeia das invasões francesas, pois o exercito Francês ao passar perto da Capela não puderam ver que se aproximavam de uma povoação, pois desceu sobre ela um denso nevoeiro. Ouviram apenas os galos cantar e disseram: “são apenas quintarolas”. Actualmente, este sitio integrado na parte da povoação conhecido como Quintarola.


IGREJA MATRIZ


A Igreja Matriz dominguizense data de 786. No seu interior encontramos várias imagens como a do Imaculado Coração de Maria, Nossa Senhora da Conceição, Sagrado Coração de Jesus, Senhor dos Passos, Sagrada Família, Nossa Senhora das Dores, entre outras. Estas imagens tal como o interior da Igreja, foram restaurados há alguns anos, revelando, ainda mais, a grande beleza tanto dos altares como das pinturas do tecto. Em 1922 construiu-se o mais recente Campanário. Também há alguns anos foram anexados á Igreja, a Capela Mortuária e o Salão das festas. Esta zona é frequentada pela população não só por ser o centro espiritual deste povo católico, mas também pelo adro ser considerado um ponto de encontro, especialmente pelos jovens.

CHAFARIZ FONTE NOVA

O chafariz público, mais conhecido por Fonte Nova foi construído em 1931 e inaugurado a 26 de Abril do mesmo ano. Este que está situado no Largo Principal da aldeia, sofreu em 1970 uma alteração que consistiu em cobrir o pano central de granito com azulejos. O chafariz tem duas bicas e o brasão da família Castelo Branco e Neves.


FONTE VELHA


A Fonte Velha foi construída em 1869 e reconstruída em 1972. Á sua volta criaram-se várias lendas entre as quais a que diz que se algum rapaz ou rapariga de outra localidade beber da sua água casar-se-á no Dominguizo. Esta fonte tem ainda a particularidade de ter uma água com um sabor muito peculiar, e será provavelmente por este motivo que grande parte da população Dominguizense se dirige a este local para se abastecer de água. Esta fonte é também conhecida por Fonte dos Namorados pois antigamente este local era para muitos o local escolhido para namorar.

PALÁCIO DA VISCONDESSA

Esta casa brasonada, mais conhecida por “Casa Neves”, actualmente está transformada em Instituto Jesus Maria José, onde funciona o infantário do Dominguizo. Este palácio pertencia ao Senhor José Augusto Castelo Branco, casado com a D. Alexandrina de Almeida Pais Castelo Branco, foi-lhe atribuído o título de Viscondessa pelos serviços prestados por seu marido e pela exemplar caridade desta Senhora. O titulo foi-lhe concedido por D. Luís I, em 1871. Daí o nome do Palácio, Palácio da Viscondessa. O último titular da casa foi o Sr. António Neves, casado, com uma cidadã espanhola, e sem filhos. Provavelmente, pela falta de descendentes doaram a casa a uma ordem religiosa. De salientar, a existência de uma Capela no interior da casa, onde se rezavam as missas para a família e a existência de um belíssimo jardim interior.