sábado, 22 de agosto de 2009

Multibanco ás escuras...............


Venho por este meio deixar aqui o meu descontentamento e de certeza a dos mais utilizadores do Multibanco de Dominguiso, é com grande dificuldade em que os utilizadores do MB, consigam fazer qualquer operação á noite, devido á inexistência da luz da própria máquina, deixo aqui a quem de direito, possa dar inicio á resolução desta situação que causa grande transtorno aos utilizadores do MB.
Obrigado.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Perigo!!!! ( Parque Infantil )

Vou deixar aqui uma chamada de atenção, que no parque infantil junto á Junta de Freguesia de Dominguiso encontrasse um cabo eléctrico do candeeiro de iluminação desligado, cabo esse que é um cabo de descarga eléctrica á terra, ora esse dito cabo deveria estar ligado ao eléctrodo que fica enterrado no chão para que este possa fazer uma eventual descarga eléctrica, para que as crianças e até mesmo os adultos não apanhem algum choque eléctrico, e como estamos a falar num local que é frequentado por crianças, deveria haver mais cuidado sobre esse respeito, para que um dia não venha-mos a lamentar algum tipo acidente.

Fica aqui a minha chamada de atenção e esperando que alguém de direito resolva este problema.

Obrigado.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O Instituto Jesus Maria José ( Uma mão Solidária )

Instituto Jesus Maria José de Dominguiso.


O Instituto Jesus Maria José foi Fundado pela Bem Aventurada Rita Amada de Jesus a 24 de Setembro de 1880.Madre Rita nasceu na aldeia de Casalmendinho Freguesia de Ribafeita Viseu Portugal. A Escola de Nazaré foi a fonte da sua Espiritualidade. Tinha como Carisma o Zelo Apostólico sob a forma concreta de Apelo á Conversão. Sua Missão dirige-se sobretudo para as crianças mais desfavorecidas, os jovens e as famílias carentes de conversão. Neste momento suas filhas encontram-se, em Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Paraguai, Peru, Bolívia.

O Centro Social Jesus Maria José é uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) com a sua Sede em Viseu.

O Centro Social Jesus Maria José do Dominguiso – Covilhã, pertence ao Instituto Jesus Maria José, que tem a sua sede em Ovar. Este Centro situa-se entre as cidades da Covilhã e do Fundão e cerca de 3 km do Tortozendo, zona geograficamente constituída pelo Vale do Zêzere. Tem uma população cerca de 2.000 pessoas. O Dominguiso está inserido numa zona predominantemente industrial. A população activa desloca-se para as fábricas da região: Tortozendo, Covilhã e Fundão.

O Centro Social Jesus Maria José do Dominguiso – Covilhã, é uma construção antiga, brasonada e classificada de valor histórico concelhio. Não é um edifício muito grande, é de alvenaria centenária com 1° e 2° andar, tendo 496 m2 de dependência e 261 m2 de Jardim e recreio. Tem 9 divisões no 1° andar e 11 no 2° andar.

A Valência de ATL, funciona no rés-do-chão no mesmo edifício da Creche, é composto por 4 salas, uma, de acolhimento e entrega das crianças. Aí vêem televisão, fazem jogos livres e orientados. Serve ainda para as crianças fazerem ginástica, expressão corporal e movimento.

O ATL, tem 3 salas de actividades um espaço de recreio, com uma parte coberta. As salas têm equipamento e material pedagógico, adequado ao interesse das crianças. Há um refeitório com capacidade para 50 crianças. A cozinha é comum para todas as valências. Tem ainda 2 instalações sanitárias, podendo ser uma para meninas e outra para meninos. Para o pessoal, existe instalações sanitárias com vestiário, junto à cozinha. Possui ainda, a secretaria com duas divisões; umas delas com computadores para as crianças desta valência, na outra, atendem-se os pais sempre que necessitem. A Valência de Creche, funciona no 1° andar com o grupo com as idades de 4 meses até cerca de um ano e meio, chamada a Creche 1, no rés-do-chão funciona a Creche 2 com as idades cerca de um ano e meio até aos 3 anos, no mesmo edifício do ATL – Actividades dos Tempos Livres. A Creche 1 é composta por 2 salas, e um berçário, tem ainda a uma sala de higiene e uma copa e um espaço de recreio. A Creche 2 é composta por 2 salas, uma, de acolhimento e entrega das crianças, comum ao ATL. Aí vêem televisão, fazem jogos livres e orientados. Serve ainda para as crianças fazerem ginástica, expressão corporal e movimento, há ainda um espaço de recreio, com uma parte coberta. As salas têm equipamento e material pedagógico, adequado às idades e interesse das crianças. Há um refeitório com capacidade para 50 crianças.

DESTINATÁRIOS:

Creche com a idade de 4 meses aos 2 anos Componente Social – Prolongamento da Pré-Primária ATL – Actividades dos Tempos Livres

OBJECTIVOS:

Proporcionar o atendimento individualizado da criança num clima de segurança afectiva e física que contribua para o seu desenvolvimento global) Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo de cada crianças) Colaborar no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência, encaminhando adequadamente as situações detectadas.

MEIOS PARA ATINGIR OS OBJECTIVOS:

Para além do Projecto Educativo, anualmente o Centro elabora o Calendário de Actividades e o Plano Pedagógico a partir de um tema a ser trabalhado ao longo do ano em todas as Valências: Creche, Jardim-de-infância e ATL. A responsável pedagógica elabora o Plano de Sala, de acordo com a idade das crianças tendo por base o tema seleccionado.

Com estas características podemos ver que o Centro não é muito grande no seu aspecto físico, mas mesmo assim com estas pequenas instalações, podemos dizer que este centro tem sido uma mais valia e um bem essencial para as nossas crianças da nossa aldeia e também para as crianças que vêm de outras localidades vizinhas, e não podemos deixar de salientar a ajuda dada aos mais necessitados da nossa aldeia que tem sido ajudados pelo Centro, aqui deixo a todas as Irmãs e Funcionárias um bem Haja a todos, pelo enorme esforço, trabalho e dedicação que até aqui tem sido feito um muito obrigado a todos.

Dominguiso em festa «« Santíssimo Sacramento »»


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

«« Ano atrás foi noticia !!! »» O nascimento de uma menina entre Vales do rio e Dominguiso.


Na madrugada do dia 11 de Julho, pelas 2h10, os bombeiros da secção de Silvares dos Bombeiros Voluntários do Fundão, Miguel Silva e Luís Paulo, saíram para transportar uma parturiente ao Hospital da Cova Beira, na Covilhã.

Durante o trajecto, entre as povoações de Vales Rio e Dominguiso, tiveram que estacionar ambulância, pelo facto de a parturiente ter contracções quase constantes e ter iniciado o trabalho de parto.

Pelas 3h20, nasceu uma linda menina, que pesava 3,090 quilos, encontrando-se mãe e filha de boa saúde e alegres, como comprova a fotografia.

Noticia retirada do site: Jornal da liga dos bombeiros Portugueses.

domingo, 9 de agosto de 2009

Passagem dos ciclistas pelo o Dominguiso 2009

No passado sábado dia 8 de Agosto tivemos o privilégio de ver a passagem dos ciclistas da volta a Portugal pela a nossa aldeia, depois de muitos anos, a população saiu em peso para ver tal momento.
Assim deixo aqui algumas fotografias da passagem da volta a Portugal em bicicleta 2009.

Volta a Portugal em bicicleta 2009 com passagem pelo Dominguiso

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Informação sobre a volta a Portugal em Bicicleta


A 3ª etapa da Volta a Portugal em Bicicleta ligará as cidades do Fundão e de Gouveia numa tirada de cerca de 164 quilómetros. Uma etapa que sairá da cidade do Fundão ás 12h55 com passagem pelas localidades de Barco, Coutada, Vales do Rio, Dominguiso, Peroviseu, Capinha, Caria (14h20) e meta volante na vila de Belmonte (14h35). Depois o pelotão seguirá em direcção a Vale Formoso, Valhelhas, Manteigas, Penhas Douradas e chegada junto ao Estádio Municipal de Gouveia prevista para as 17H15.

Recordo-lhe que para além desta etapa no dia 08 de Agosto, o pelotão internacional terá outras etapas na região, nomeadamente, no dia 06 de Agosto a 1ª etapa de ligação entre Caldas da Rainha e Castelo Branco, a segunda etapa no dia 07 Agosto a ligar Idanha-a-Nova á cidade da Guarda, no dia 09 Agosto a quarta etapa que sairá de Trancoso em direcção á Senhora da Graça em Mondim de Basto e no dia 15 de Agosto, a etapa rainha com chegada á Torre numa etapa que sairá de Oliveira do Bairro.

Nesta edição da Volta a Portugal em Bicicleta, a EDP vai distribuir 100 mil lâmpadas eficientes no âmbito do seu patrocínio. A acção, vai decorrer no camião EDP que estará estacionado na “Feira da Animação”, junto à meta de cada uma das etapas da Volta e está integrada no ECO, o Programa de Eficiência Energética da EDP.
Retirado do site: Rádio Caria

sábado, 1 de agosto de 2009

Gentes da nossa aldeia "Retalhos da vida de um "farrapeiro"

Do sagrado ao profano, do velho ao muito velho, do roto ao esfarrapado e do reluzente ao enferrujado. O que quer que procure na Feira de Antiguidades de Gouveia, o ti Ezequiel Guilherme, "farrapeiro", tem ou já teve. Por entre relógios, ferros e panelas, este feirante de 66 anos garante que não gosta de «coisas velhas». Mas o negócio é sempre o negócio. A experiência ganha a pulso ao longo de 50 anos diz-lhe que «o antigo é que vende».

«Então a menina quer comprar alguma coisa»? Izequiel Pais Guilherme, 66 anos, "farrapeiro" de profissão, encolhe os ombros e coça a cabeça, a candidata a freguesa afinal só pretendia observar as velharias, pega numa, em duas, comenta a beleza dos objectos e segue para outra banca num ápice. Moedas de todas as nações, relógios, figuras dignas dos artesãos das Caldas, cestas, crucifixos, arados, candeeiros a petróleo, ferros de passar, panelas de ferro e cantarinhas. Tudo meticulosamente colocado em fila, exposto com simplicidade e sabedoria. «Há de tudo!», garante convicto o farrapeiro que já não vende farrapos: do sagrado ao profano, do velho ao muito velho, do roto ao esfarrapado, do reluzente ao enferrujado. Mas nem por isso hoje lhe corre bem o dia, desde as oito e meia da manhã que Izequiel montou o "estaminé", com os habituais 90 minutos de esforço e perícia, mas os clientes «aqueles que compram mesmo, esses têm sido poucos», lamenta o sexagenário apreensivo.
Em Gouveia, no último Domingo de cada mês, os feirantes juntam-se na praça de São Pedro para homenagear o antigamente. Num regresso ao passado simbólico os gouveenses, e não só, observam, curiosos o material exposto, em panos e bancadas de madeira. E até há quem venha propositadamente para a feira. É o caso de João Almeida, de Coimbra, um coleccionador de selos incansável que «sempre que pode» passa por Gouveia no último Domingo de cada mês, à procura de «preciosidades». Curiosamente, por volta das três horas daquela tarde de Domingo, a banca dos selos e a das moedas eram as mais concorridas da feira.
Mas a maior afluência de público àquelas bancas não preocupa Izequiel Guilherme, de Dominguizo, «a terra dos farrapeiros», no concelho da Covilhã. Ele que é um especialista em feiras, «já ando nisto há mais de 50 anos», garante . Para além do mais, nem todos os dias são como este, com pouca freguesia, «há feiras piores», assegura. Sentado no muro da praça, de mãos nos joelhos, Izequiel Guilherme conta que o que vende é fruto das suas viagens pelas aldeias de norte a sul do país. «Compro tudo nas aldeias às velhotas!». «Uma peça aqui, outra peça além e aumenta-se a exposição». E é que «as coisas novas», para Izequiel Guilherme pouco interesse têm. «As coisas velhas é que dão dinheiro», garante o farrapeiro que confessa que para ele, «isto das velharias» só mesmo para vender. «Para mim, não têm valor nenhum, não acho piada nenhuma a isto». O farrapeiro desvenda que muitas vezes, as freguesas que atende costumam-lhe gabar a vasta colecção de velharias, ao que ele prontamente responde, «Não é por gosto, coleccionar por coleccionar, preferia juntar notas de dez contos». Aos 13 anos, Izequiel Guilherme já se aventurava sozinho pelas feiras com a venda de farrapos. Saiu da escola sem saber ler nem escrever, pois num malfadado dia o professor bateu-lhe. Izequiel desforrou-se e partiu-lhe a régua, a vara e mesa durante o recreio, e «nunca mais lá apareci», explica com um sorriso malicioso. Nunca se afastou das feiras, só há pouco mais de meio ano, um transplante de fígado o conseguiu afastar das suas velharias por alguns meses. Estoico, Izequiel Guilherme confessa que agora passa fome e justifica-se. «Estou convencido que o dono do meu fígado devia ser um comilão dos diabos», graceja.
Dos seus cinco filhos, «felizmente», nenhum lhe quis seguir os passos de feirante. E os netos? «Tenho um equipa de futebol, 11, e nunca vêm comigo porque têm escola», refere. O "farrapeiro" olha de suslaio, há clientela junto às suas velharias. «Ó freguesa quer comprar alguma coisinha»?


Retirado do site: Terras da Beira ( Susana Adaixo )